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Hospital Emílio Carlos realiza captação de órgãos no Dia de Finados

por FELIPE VITAL
2024-11-05 13:57:10
CAPTAÇÃO

Hospital Emílio Carlos realiza captação de órgãos no Dia de Finados

Intervenção beneficia ao menos cinco pessoas na fila de transplantes.

FELIPE VITAL - 05/11/2024 13:57:10
Foto: Divulgação

Hospital Emílio Carlos realiza captação de órgãos no Dia de Finados -


No feriado do Dia de Finados, sábado (2), o Hospital Emílio Carlos, de Catanduva, registrou a terceira captação de múltiplos órgãos do ano, em parceria com a equipe médica do Hospital de Base de Rio Preto. A doação foi feita após a família de uma mulher de 60 anos, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) e com morte encefálica confirmada, autorizar o procedimento. Foram captados coração (valvas cardíacas), fígado e rins, com potencial para salvar ou melhorar a vida de pelo menos cinco pacientes que aguardam na fila de transplantes.


Carlos Mancini Gomes, enfermeiro da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), destacou a importância desse ato altruísta. “Perdas são momentos muito frustrantes em nossas vidas, ainda mais quando se trata de um ente querido, mas a generosidade e o amor ao próximo são motivos que impulsionam a cadeia da doação. Através deste ato, muitos que aguardam por um órgão são beneficiados”, comentou Gomes.

Com essa captação, o número de doações realizadas pelos hospitais Padre Albino e Emílio Carlos, administrados pela Fundação Padre Albino, já chega a 10 em 2024, superando as sete captações de todo o ano de 2023.

O médico Jorge Luís Valiatti, coordenador da CIHDOTT, atribui o aumento no número de doações às campanhas contínuas de incentivo e à abordagem cuidadosa das famílias. “Os motivos para isso estão relacionados, certamente, a uma abordagem mais adequada às famílias sobre esse momento tão importante; trabalho muito bem feito por todos os membros da comissão e até mesmo de uma maior conscientização das famílias. Lembrando que esse ato de doação é voluntário e que deve ter a concordância das famílias. Que sem isso não é possível”, explicou Valiatti.

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