Abrigo de animais em Catanduva enfrenta desafios com crescimento da demanda

A Associação de Proteção e Cuidado aos Animais de Catanduva, em operação há cinco anos, abriga atualmente 80 cães de médio e grande porte. A entidade é mantida por uma idosa que fundou o abrigo, mas a quantidade de trabalho é imensa, contando apenas com três voluntários.

A principal dificuldade da associação é garantir a alimentação dos animais, que consomem cerca de meia tonelada de ração por mês, equivalente a aproximadamente 15 kg por dia. Além disso, a entidade precisa de vermífugos e remédios para combater carrapatos.

A responsável pelo abrigo, que também trabalha como funcionária de RH em uma escola, explica que atualmente toda a carga de trabalho recai sobre ela, salvo por algumas doações de um empresário local, que fornece uma quantidade limitada de ração e fígado de vaca para misturar com os alimentos dos cães.

A idosa optou por não divulgar o endereço do abrigo, após ter enfrentado problemas no passado, como o abandono de seis filhotes no local. Para contornar essa situação, a protetora e voluntária Karen Barcellos se ofereceu para arrecadar recursos e fazer a gestão das doações, garantindo a transparência por meio de fotos e transações bancárias.

“Eu recebo as doações, compro a ração e levo lá", explica Karen Barcellos. "Para doações facilita muito o Pix, em qualquer valor, assim a gente junta, compra a ração que eles gostam em embalagem econômica, e se sobra um troquinho a gente compra fígado pra misturar e fazer uma refeição mais encorpada para eles. Se as pessoas quiserem ir lá conhecer antes de doar é só contatar que marcamos um horário”, conta.

SERVIÇO À COMUNIDADE

A maioria dos cães no abrigo enfrenta dificuldades para encontrar adoção, pois muitos são velhos ou estão doentes, tendo sido resgatados de situações de maus-tratos. No entanto, ocasionalmente há filhotes disponíveis para adoção, como a cadela que foi abandonada prenha em uma casa de aluguel.

Para mais informações sobre como ajudar ou adotar, entre em contato pelo WhatsApp 17 99781-6024 com Karen Barcellos, ou siga o perfil no Instagram criado recentemente pela jornalista Camila Belchior, que registrou fotos do abrigo: @associacaodeprotecaocaninacat.