Maurício Gouvea justifica voto "a favor" de Padre Osvaldo na sessão da Câmara
por FELIPE VITAL
POLÍTICA
Maurício Gouvea justifica voto "a favor" de Padre Osvaldo na sessão da Câmara
De acordo com o vereador, a proposta de criação de uma nova Comissão Especial de Inquérito (CEI) contra o prefeito seria uma armadilha.
FELIPE VITAL
O vereador Maurício Gouvea (PT) justificou seu voto "favorável" ao prefeito Osvaldo de Oliveira Rosa (PL) durante a sessão da Câmara de Vereadores de Catanduva na última terça-feira (10). Ele argumentou que a proposta de criação de uma nova Comissão Especial de Inquérito (CEI) contra o prefeito seria uma armadilha.
Em nota enviada à nossa equipe de jornalismo, Maurício declarou: “Na sessão desta terça-feira, foi votado o pedido de abertura de investigação contra o prefeito Osvaldo de Oliveira Rosa, feito pelo Ministério Público. Sei que a imensa maioria de nossa população não suporta mais e quer o fim desse desgoverno, que é um dos piores, senão o pior, da história do município. Mas não podemos dar a ele a chance de posar de vítima, coisa que ele não é. Afinal, ele está à frente daquele que é o maior esquema de estelionato deste Estado, fato que foi apurado por nós na CEI e que iremos provar. Osvaldo será retirado da prefeitura, sim. Mas pelo voto da população de bem de Catanduva!”.
Relembre o caso:
A Câmara Municipal de Catanduva rejeitou, por maioria de votos (9 a 3), o pedido para abertura de uma nova CEI contra o prefeito Padre Osvaldo (PL). A decisão seguiu uma intensa discussão entre os vereadores. Votaram contra a abertura da CEI os vereadores Bellê (PRD), Gleison Begalli (PRD), Ivan Bernardi (PL), Ivânia Soldati (Republicanos), Luís Pereira (Republicanos), Maurício Riva (PRD), Nelson Tozo (PRD), além de Maurício Gouvea (PT) e Alan Automóveis (PP).
A favor da abertura da CEI, votaram Cesar Patrick (PRTB), Gordo do Restaurante (PP) e Taise Braz (PT). O presidente da Câmara, Marquinhos Ferreira (PT), optou por não votar, reservando seu voto para um possível desempate.
A proposta para a criação da CEI foi apresentada pelo Ministério Público, que alegou possível improbidade administrativa por parte do prefeito. O promotor Yves Atahualpa Pinto destacou que vários requerimentos protocolados pela empresa Viiv Empreendimentos Imobiliários foram “ignorados e não respondidos” pela prefeitura e pela SAEC, sugerindo uma possível infração político-administrativa.
Veja o vídeo de Maurício Gouvea: